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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O ÚLTIMO DIA DO ANO


O último dia do ano, é só mais um dia. 

As pessoas comemoram a virada do ano na maior parte do mundo e é o dia do ano cuja esperança de um mundo melhor é mais intensa. Entretanto, para nossa tristeza, essa esperança se esvai da mesma forma como veio. Nos primeiros dias de janeiro, estamos novamente fadados à encontrar nas filas, ruas, bancos, escolas, restaurantes, o mesmo espírito de porco de pessoas que abraçaram e desejaram tudo de melhor para a pessoa ao lado.

Essa não é uma mensagem pessimista. Não mesmo! Está mais para um alerta!

Que 2014 não seja um ano bom! Que NÓS SEJAMOS BONS! Que por mais que o ano que nasce venha com notícias e fatos ruins, possamos focar nos bons e transformá-lo em um ano inesquecível de forma positiva! Lembrado pelo que ocorreu de melhor!

O último dia do ano, é só mais um dia... Talvez fosse melhor termos 364 últimos dias do ano. Aí sim... o mundo começaria a mudar pra valer!

Só isso que tenho a dizer! ;)



terça-feira, 24 de dezembro de 2013

DIRIGIR NOS DIAS DE HOJE


Saudações!

Se você tem sua habilitação de motorista há muuuitos anos, não deve ter passado por um processo tão rigoroso para consegui-la! Entretanto, se faz apenas alguns anos que você a possui, passou por horas de aluas teóricas e práticas obrigatórias. O fato é que está ficando cada vez mais rigoroso para se conseguir a famosa carteira de motorista. E acho justo!

Que algumas aulas são tediosas, de fato são. Mas se você parar pra prestar atenção, verá que abordam coisas importantes. Não se ensinam tudo na preparação para a direção, até porque, muita coisa você só vai aprender na prática, mas ainda assim faltam algumas coisas básicas.

Eu comecei a dirigir não faz muito tempo, e posso dizer que as pessoas ao redor não sabem dirigir bem. Isso é fato consumado. Como se não bastassem as barbeiragens de quem está manobrando, ainda temos que contar com a má fé de muitos, que desrespeitam as leis de trânsito como se elas não existissem.

Passar em sinal vermelho, parar em cima de faixas de pedestres, não fazer nenhuma cortesia no trânsito, tudo isso é mais do que comum em uma simples voltinha que você decide dar no seu carro. Mesmo em empresas particulares, que supostamente deveriam fazer uma boa seleção de seus motoristas, vemos algo de diferente. Muitos motoristas de ônibus e outros transporte coletivos são mal educados com os passageiros e também no trânsito.

Uma coisa é certa: uma das principais coisas a se aprender na auto-escola é a chamada DIREÇÃO DEFENSIVA, pois há muitos imbecis no trânsito. Você é obrigado a dirigir não só por você, mas por eles também. Se não fizer isso, prepare os remédios para a dor de cabeça que virá logo mais, pois o acidente acontecerá.

No mais, lembrem-se sempre de utilizar o cinto de segurança (mesmo no banco de trás), de andar com os documentos do seu carro em dia e, principalmente, de relaxar a mente para não cair em qualquer provocação no trânsito. Nunca sabemos com que louco estaremos nos batendo. E, por fim, saiba ser gentil no trânsito.

Lembre-se: quem corrompe as leis de trânsito, também é um corrupto e não está apto a protestar por um Brasil com melhores políticos!

domingo, 15 de dezembro de 2013

CORRENDO ATRÁS


Saudações, leitores! :)

Este mês decidi correr atrás (de forma mais eficaz) de meu maior sonho: ser escritor! Para isso, gostaria de compartilhar um novo Blog criado. O Blog se chama: Um Sonho Na Ponta do Lápis, e tem o objetivo de demonstrar a evolução da realização de meu sonho, ao mesmo tempo em que servirá de inspiração para outros escritores iniciantes. 

Cada postagem tratará de algum assunto referente à como se chegar à uma publicação: desde a ideia inicial, até a própria publicação do livro! É algo que, ao meu ver, vale a pena acompanhar! Será uma longa jornada, mas conto a a ajuda e apoio de vocês, leitores do Sensei Que Nada Sei!

No mais, fica a dica do Blog. Sigam-no e aguardem sempre por novas postagens, por mais que elas possam demorar em determinadas épocas!

Abraço e boa semana a todos!

BLOG:

sábado, 7 de dezembro de 2013

PEDIDO DE SOCORRO - FUNDAÇÃO VINGT-UN ROSADO


Em visita esta semana à cidade de Mossoró, interior do RN, eu a a equipe que faço parte, a Fundação Vingt-Un Rosado, que abriga parte da belíssima Coleção (literária) Mossoroense. Nos deparamos com um local cheio de caixas de livros embalados e soubemos que, por falta de apoio, a Fundação estava se mudando para um local muito menor do que comportaria sua coleção. Conversamos com Caio César, um dos responsáveis pelo local, e ouvimos uma história triste de descaso para com a cultura da cidade, do Estado e mesmo do País!

Aqui vai um texto do Dr. Walner Barros Spencer, Historiador, Arqueólogo e Antropólogo sobre a situação que encontramos ao visitar a Fundação. Confiram, compartilhem e reflitam!
__________________
A ANTES CULTA CIDADE DE MOSSORÓ ESTÁ EMPOBRECENDO!

PEDIMOS SOCORRO POR ELA!

Esta semana estive em Mossoró, cidade que sempre foi um dos sustentáculos da cultura do Rio Grande do Norte, quica o mais importante. O mais representativo e o mais simbólico, sem dúvida.

Seu mais belo e persistente elemento está representado na corajosa e resistente COLEÇÃO MOSSOROENSE, idealizada e criada pela figura ímpar de VINGT-UN ROSADO.

A COLEÇÃO MOSSOROENSE é o repositório das coisas do Nordeste Brasileiro e do Rio Grande do Norte, em particular. Manancial onde pode-se abeberar-se da sua cultura, de seus costumes, de suas ciências de seus folguedos e cantares, de suas tragédias e tristezas, de suas esperanças e de suas desilusões. Encontraram abrigo sob seu teto protetor obras clássicas de história, geologia, etnografia, paleontologia, petrografia, fartas e bem documentadas, graficamente bem feitas - sinal dos bons tempos editorias -, bem ao lado de cartas sertanejas, memórias e contares de retirantes; da inclemência das secas através dos séculos, dos ensinamentos agrícolas para vencer a rudeza do chão, do incentivo à busca de petróleo e do aproveitamento mineral; da ocupação pré-histórica do território até às guerras indígenas, do folclore às estrepolias dos cangaceiros, enfim, a totalidade de assuntos e temas sobre esta mole de terra brasileira. Muito do que sei sobre o Rio Grande e sobre o Nordeste aprendi ao ler as suas inúmeras e variadas publicações. Meu amor entranhado por esta terra eu devo - sem sombra de nenhuma dúvida - ao conhecimento dela através de suas obras editadas ou reproduzidas em fac-símiles.

A COLEÇÃO MOSSOROENSE tem sobrevivido a tudo, amparada pela intelectualidade das últimas gerações letradas de Mossoró e do Estado, e principalmente pela luta constante e diuturna de VINGT-UN ROSADO, incansável e impérvido batalhador cultural.

Pois esta luta hercúlea está sendo perdida, por incrível que possa parecer. Após o passamento de VINGT-UN, finou-se o interesse da sociedade mossoroense em relação a este monumento cultural único no Brasil. 

Mesmo tendo havido uma tentativa de sua manutenção por seus antigos colaboradores, seu parque gráfico - de tantas glórias - foi desativado. A FUNDAÇÃO que a mantêm não recebe mais subsídios. Sem verba para honrar o menor compromisso vai mudar-se de onde se encontra para um prédio de poucas peças onde não caberá o acervo que possui. Não há dinheiro para pagar o aluguel. Este, portanto, será distribuído ao "DEUS DARÁ", pois nesses tempos de pragmatismo inglório, de materialismo grosseiro e inconsequente, em que se acha que se faz um país "alimentando" pessoas de ilusões, engodos e mentiras, sem perceber que se está na realidade criando uma geração vindoura pior, pois inculta e sem amor por aquilo que perdura através dos tempos: a CULTURA.

Afinal, como consta de moto da SOCIEDADE NORTE-RIO-GRANDENSE DE ARQUEOLOGIA E MEIO AMBIENTE - SONARQ, da qual tenho a honra de estar presidente - NINGUÉM AMA AQUILO QUE NÃO CONHECE, mesmo estando gordo e sadio, e com mãos sem calos.

Ninguém se voluntariou para salvar esta verdadeira estação completa de cultura nordestina. Nenhuma instituição que tenha apego e responsabilidade com as pessoas e a sociedade, nem mesmo a MAÇONARIA, antigamente tão pronta em prestar auxílio nesses casos, tornando-se sua madrinha e protetora.

Muito menos a esperar, então, do mundo político. A família ROSADO domina a política estadual há muito tempo: governador do Estado, ROSALBA; Deputado Federal, BETNHO; Secretária de Cultura, ISAURA, todos ROSADOSW e de Mossoró; mais o senador AGRIPINO MAIA e seu filho Deputado, todos ligados por laços familiares, alguns até sobrinhos de VINGT-UN, e mais ainda o Ministro GARIBALDI ALVES e o Deputado HENRIQUE ALVES, Presidente da Câmara Federal, e ninguém deles que se disponha a impedir que este portento da cultura norte-rio-grandense se esvaia e pereça de maneira tão triste.

Cultura, é notório, não dá votos, mas, por outro lado, ninguém que se torne uma autoridade pública por escolha da população tem como função primordial fazer da caça de votos o seu principal empreendimento.

Pobre povo comandado por gente incompetente, egoísta e prepotente.

SALVEM A COLEÇÃO MOSSOROENTSE DO ABISMO DA DESRTRUIÇÃO E DO OBLÍVIO CULTURAL. 

BENS MATERIAIS COMO PETRÓLEO SE RECUPERAM, DIFERENTEMENTE DOS ASPECTOS CULTURAIS DA VIDA, QUE SERVEM DE FONTES DE PRINCÍPIOS SÃOS E DE RESPONSABILIDADE PARA COM OS OUTROS.

domingo, 1 de dezembro de 2013

DICA DE LIVRO - A ARMA ESCARLATE


               O mundo fantástico me encanta desde muito cedo. Cresci acreditando que a guerra do Bem contra o Mal é real, e acredito que o mundo tem muito mais de mágico do que as pessoas imaginam. Sou fã de séries como Harry Potter, O Senhor dos Anéis, e outras literaturas fantásticas. Faz parte de meus objetivos e sonhos, também criar um mundo fantástico que possa despertar o interesse, a curiosidade, a emoção dos leitores e que, de quebra, ainda possa passar alguma mensagem positiva. Depois de algumas conversas com uma escritora, chamada Renata Ventura, decidi que devo correr atrás de meu sonho.

                A Arma Escarlate me foi apresentada por um aluno, o Paulo. Falou-me muito bem da obra e depois de alguns meses (já depois de algumas conversas com a Renata), comprei o livro (acho que um mês atrás). Hoje terminei de lê-lo e vamos às minhas humildes considerações.

                O livro é ótimo! Tendo em vista que Renata foi bastante influenciada pelo Universo Potteriano, sua obra consegue fisgar a essência da coisa, ao mesmo tempo em que confere toda uma característica particular à obra. Percebemos a influência nas entrelinhas, nas menções à Hogwarts, a mitos e lendas, mas tudo isso de uma maneira muito própria. Isso é um ponto muito positivo!

                Acho que quase todos os leitores de Harry Potter, em todo o mundo, devem ter imaginado como seria uma escola de Magia e Bruxaria em seu próprio país. Entretanto, poucos devem ter sido tão ousados quanto Renata Ventura. Ela não imaginou um ambiente totalmente fora de nossa realidade. Mesmo que sendo de Bruxaria, Nossa Senhora do Korkovado é uma escola brasileira, e, como tal, possui problemas bem típicos.
Renata Ventura, autora.
    
           Como se não bastassem os problemas da realidade educacional no país, vários problemas sociais graves são abordados no livro, como o preconceito, as drogas, o tráfico... A história começa justamente em uma favela (Dona Marta) do RJ, nos idos finais da década de 1990, e o personagem principal, Hugo Escarlate, não se encaixa muito bem na posição do herói. Ao contrário... talvez eu seja um dos únicos a pensar assim, mas eu não gosto do Hugo! Não gosto de sua personalidade, não gosto de suas atitudes, não gosto de suas decisões e não gosto de como ele costuma tratar os colegas e amigos. Se fosse alguém de carne e osso, provavelmente não é o tipo de pessoa a quem eu procuraria uma amizade. Isso é ruim? Não! Isso é a prova de um personagem bem construído. Consigo quase vê-lo, escutar sua voz e até prever algumas de suas atitudes, de tão real que ele me parece! Às vezes sentia até raiva pelo Hugo e reitero: não gosto dele!
              
           Apesar do personagem principal não ser de meu agrado, tenho quase certeza (pela minha experiência no mundo fantástico (isso inclui animes e mangás), que o personagem será lapidado para tornar-se, de fato, um herói. Posso estar errado, mas acho que é dessa forma que o livro evoluirá. A Renata terá um grande desafio pela frente, pois não pode ficar forçado. A personalidade do Hugo é muito forte para ser modificada de qualquer jeito. Tem que ser convincente! Até o momento, está agindo de forma interessante, pois percebemos uma leve alteração na personalidade do garoto, mas ainda de leve.

                A história evolui, da metade para o fim, de forma muito interessante. Você vai querendo ler cada vez mais rápido e se vê preso à leitura. Tive que parar de ler em alguns momentos, pois me pegava já com a vista cansada e sem assimilar tudo como deveria. Era hora de parar e esperar o outro dia! Entretanto, essa empolgação toda veio, como disse, mais a partir do meio da história.

                Não sei quantos livros a Saga terá, mas já dá pra imaginar o quanto alguns personagens ali podem ser ainda muito bem aproveitados e como podem evoluir bastante ao longo dos anos escolares. Já imagino quem serão os principais rivais, os amigos mais leais... Mas só imagino. Se tem uma coisa que gosto em um autor, é a sua capacidade de surpreender. A Renata tem um pouco dessa característica, mas, por enquanto, baseando-me apenas nesse primeiro livro, senti falta de algo que gosto muito na literatura fantástica... Uma das paixões que me leva a querer escrever, é a chance de mexer com o sentimento dos leitores, e gosto de fazer isso da forma mais brutal possível: Morte! Eu realmente esperava que um ou outro personagem partisse dessa para melhor. Sei que há mortes no livro e o que eu escrevo não chega a ser um defeito, não podemos moldar a maneira de escrever dos outros, senão não seria deles! ;) Mas quando vocês forem ler alguma obra minha, podem esperar morte! Hahahhaha

                Enfim, considero um livro bom (falando dos que possuem ou possuirão continuação) quando tenho vontade de ler o próximo livro. De saber um pouco mais sobre os personagens que o compõe, e posso garantir que A ARMA ESCARLATE conseguiu isso comigo. Houve momentos que não estava muito empolgado (principalmente na chegada de Hugo à Korkovado), mas os momentos memoráveis superaram, e muito, essas pequenas partes. Para mim, a cena mais linda que consegui imaginar e recriar em minha mente, foi a conversa de Capí e Hugo depois do primeiro encontro do Clube das Luzes. Absolutamente lindo e bem escrito! É a minha cena preferida! Gosto de imaginar também a cena da briga dos traficantes VS Pixies numa telona de cinema!

                Concluo dizendo que o livro foi ousado! Lembro de conversar com um ou outro amigo dizendo: pô, o garoto ta vendendo cocaína dentro da escola! Ficava me perguntando como ele iria sair daquela. Torci para ele sofrer alguma consequência mais grave. E uma das únicas coisas que eu teria feito diferente no livro (isso não é uma crítica, muito menos negativa, é só exercitando o meu lado de escritor, hehehehehe), seria no último capítulo. O placar dos Pixies e Anjos estaria empatado, e com uma atitude final do Hugo pra cima do Abelardo, o placar marcaria o desempate... ou seja: Hugo agora é um deles!
  
           Obrigado Renata! Não só por me incentivar a escrever em nossas conversas pela madrugada, mas por me apresentar a esse mundo fantástico tão... brasileiro! Que venha o segundo livro! Já estou ansioso!

                
Vale a pena a leitura, para quem gosta do estilo!

domingo, 24 de novembro de 2013

O PRIMEIRO SER A QUEM APRENDI A AMAR


Saudações!

Quando chegamos a este mundo, logo depois de nascidos, somos colocados nos braços de quem nos carregou por alguns meses dentro de seu ventre. Algo inexplicável deve acontecer, pois por mais que o cordão umbilical esteja cortado, outro laço, este invisível, nos unirá para sempre. É, de fato, o primeiro ser a quem aprendemos a amar.

Há muitos relacionamentos entre pais e filhos. Alguns deles foram contados por Renato Russo em sua famosa música. Renato considera uma música triste, que fala em suicídio de uma garota que não tinha a atenção necessária de seus pais. E hoje, como Professor, eu vejo todo tipo de relação entre pais e filhos. Umas ótimas, outras péssimas.

Eu tenho uma personalidade estranha. Sou apegado aos de fora, e um tanto desapegado aos de dentro de casa. Sempre fui, eu acho. Sou um tanto isolado, mas isso não reflete o sentimento de dentro. Acho que não estou sozinho nesse barco. Conheço muitos que amam, por exemplo, seus pais, mas que não conseguem falar isso a todo momento. E seria legal se isso fosse entendível. 

Enfim, hoje é o aniversário de uma das responsáveis por eu estar nesse mundo. De quem me carregou por muito tempo no ventre e que me ama incondicionalmente. Só tenho a desejar uma vida longa e boa, repleta de muitos sorrisos e felicidades!

Que Deus proteja quem me protege!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

VLOG - 124 ANOS DE REPÚBLICA



Saudações!

Na última sexta feira, o Brasil passou pelo feriado da Proclamação da República, eufemismo para o primeiro GOLPE MILITAR sofrido pelo nosso país. A partir desse golpe, sem participação popular e referendado 104 anos mais tarde num plebiscito altamente discutível, o Brasil mergulhou em uma instabilidade que nunca foi solucionada.
Fica então o meu desabafo sobre tal data!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

2.8 [POSTAGEM EXTRA]


Eita ferro... Eis mais um aniversário!

Por essa hora (17:30), há vinte e oito anos, minha mãe estava se preparando para a cirurgia que faria com que eu, às 20:00 horas daquele dia, viesse ao mundo!

Hoje, 13 de novembro de 2013, cá estou! Agradecido pela vida que tive, que tenho e pelo que há de vir. Gratidão é algo importante nessa vida... Vinte e oito anos é uma boa idade! Podemos não estar mais na fase da adolescência, que é um barato, mas tem também suas vantagens. Amadurecer é a melhor delas! Não costumamos mais ir a aniversários de 15 anos, mas casamentos temos aos montes... Rsrsrs Nossos amigos de escola estão casando, tendo filhos... e nós vamos seguindo o ritmo alucinante da vida.

Hoje não estou muito inspirado para escrever coisas bonitas... rsrs Ao menos não para mim.  Mas não poderia deixar passar a oportunidade de registrar nesse diário pessoal/público que é este Blog! Será uma espécie de relicário, herança minha para os meus...

Hoje agradeço a Deus, pelo dom da Vida e por ter-me feito um homem/menino. Um rapaz sonhador e com vontade de seguir em frente atrás de seus sonhos!

Agradeço à minha família, por me ajudarem na construção de um caráter, personalidade e no dia a dia! Tenho orgulho da família que tenho. Mesmo os mais difíceis de lidar, deve haver um motivo para tal.

Sou grato aos meus amigos (e são tantos...). São o brilho de meus olhos. E os olhos, são os espelhos da alma.

Aos personagens de animes que me fizeram e fazem crescer como pessoa! Vocês sempre serão importantes para mim, e existem, de alguma forma, dentro de mim!

Aos meus alunos e ex alunos, por me tornar realizado quando estou em uma sala de aula! Sem vocês, não haveria motivo para ser Professor!

Enfim... Gosto de cada qualidade minha e odeio meus defeitos, que espero que possa amenizar ao longo da vida. E que Deus dê paciência aos mais próximos a mim, para me ajudarem a superá-los!

Grato por tudo!

Que venham os sonhos!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

DICA DE FILME: MEU PÉ DE LARANJA LIMA


É bem verdade que muitos não gostam muito do cinema brasileiro. Muitos torcem o nariz para produções nacionais, por não serem, talvez, tão atrativas quando às produções hollywoodianas. Mas também é bem verdade que, não de hoje, alguns filmes brasileiros vem surpreendendo o seu público, com roteiros cada vez melhores adaptados, efeitos especiais mais caprichosos e até mesmo animações. Hoje, vou falar de um filme baseado em uma grande obra literária: Meu Pé de Laranja Lima.

Fui assistir ao filme no cinema após ter visto o trailer. O trailer já vendia tão bem a película que eu sequer queria terminar de vê-lo para não estragar a surpresa da história, pois eu ainda não li o livro (mas agora lerei).

A história do garoto Zezé é muito bonita e dramática. Tido como um dos mais "arteiros" meninos da região onde mora, dizem que ele tem até o 'diabo no couro'. Sua vida começa a mudar quando ele conhece o Manuel (o Portuga), um velho homem que começa a manter uma relação paternal com o garoto. Portuga parece ser o único que o entende. Senão o único, um dos poucos, já que a irmã de Zezé é a única na família que o apoia e o protege.

Não contarei a história completa aqui. Convido o leitor à assistir essa obra prima da literatura na telinha. A história me comoveu bastante e arrancou lágrimas em alguns momentos do filme. É bom saber que os filmes brasileiros estão ficando cada vez melhores! 

Segue a ficha técnica do filme e o trailer (Youtube).
Ficha Técnica
Gênero: Drama
Direção: Marcos Bernstein
Roteiro: Marcos Bernstein, Melanie Dimantas
Elenco: Caco Ciocler, Eduardo Dascar, Emiliano Querioz, Fernanda Vianna, João Guilherme Ávila, José de Abreu
Produção: Katia Machado
Fotografia: Gustavo Hadba
Trilha Sonora: Armand Amar
Duração: 97 min.


sábado, 2 de novembro de 2013

. . .


...

E se fosse a tua, minha?
Pois a minha é tua e de mais alguns,
Não vou mentir...
Estás perto,
Estás longe,
E não estás!

Conte-me algo de novo,
Qualquer coisa.
Uma palavra seria reconfortante,
Um sorriso seria um sonho,
E um abraço... ahh, um abraço!

Flores.
Dos mais variados perfumes,
Tenho flores em mãos.
Para ti.

Tenho, junto às flores,
Palavras não ditas,
Promessas não cumpridas,
Planos não terminados.
Tenho dores.

Mesmo tendo estes versos,
Tenho silêncios.
Tenho olhos fechados
E lágrimas que escorrem...
Tenho lábios trêmulos.

Tenho tudo lá fora,
Mas certo vazio por dentro.
Adentro o mundo dos sonhos,
E tenho a ti.

O mais que tenho...
É saudade...


Aos meus, que sempre serão meus...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O QUE ME INSPIROU



Dizem que toda longa caminhada começa com um primeiro passo...

Há alguns anos escrevo poemas. Isso não é segredo para muitos, mas realmente alguns outros não sabem. Engraçado que o que me motivou a começar a escrever foi um outro escrito. Certa vez, quando eu estava num cursinho assistindo aula, estava lendo um quadrinho (acho que do Wolverine) e ao final da revista havia um poema. Um bonito poema em inglês e sua tradução feita por José Paulo Paes. O autor? William Blake, pintor e poeta inglês.

Nesta postagem então, deixo minha homenagem ao homem (nascido no século XVIII) que, com suas palavras, me incentivou a escrever. Hoje, já são mais de 400 poesias de minha autoria (claro que nem tudo presta, rsrs, mas tem umas que se salvam!). Segue o poema original e sua tradução!


→  The Tyger.

(William Blake)

Tyger! Tyger! Burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wing dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?

And what shoulder, and what art,
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand? And what dread feet?

What the hemmer? What the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? What dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?
When the stars threw down their spears,
And water'd heaven with their tears,
Did he smile his work to see?
Did he who made the Lamb make thee?

Tyger! Tyger! Burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

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→  O Tigre.
(Tradução por:José Paulo Paes)

Tigre! Tigre! Viva chama
Que as florestas da noite inflama
Que olho ou mão imortal podia
Traçar-te a horrível simetria?

Em que abismo ou longe céu ardeu
O fogo dos olhos teus?
Com que asas ousou ele o vôo?
Que mão ousou pegar o fogo?

Que arte e braço pôde então
Torcer-te as fibras do coração?
Quando ele já estava batendo,
Que mão e que pés horrendos?

Que cadeia? Que martelo,
Que fornalha teve o teu cérebro?
Que bigorna? Que tenaz
Pegou-lhe os horrendos mortais?

Quando os astros alancearam
O céu e em pranto o banharam,
Sorriu ele ao ver seu feito?
Fez-te quem fez o Cordeiro?

Tigre! Tigre! viva chama
Que as florestas da noite inflama,
Que olho ou imortal mão ousaria
Traçar-te a horrível simetria?

William Blake (1757 - 1827)

domingo, 20 de outubro de 2013

DAS ARMADAS E COMENSAIS


Saudações, caros leitores!

Não é de hoje que a saga Harry Potter me traz ensinamentos. Desde como tornar-se imortal perante o mundo (clique aqui para ler sobre isso) à saber escolher a coisa certa pela qual lutar! Este texto, é mais uma de minhas descobertas inspiradas pelo mundo fantástico!

Ao longo da travessia por este mundo, nos deparamos com caminhos esquisitos que, muitas vezes, nos levam aos lugares indesejáveis. Muitos desses caminhos serão trilhados por pessoas que deram os primeiros passos sem saber onde, de fato, aquele caminho iria parar. Muitos não voltarão atrás, por várias razões. Alguns poucos retornarão.

No universo Potteriano, os Comensais da Morte são aqueles que juraram lealdade ao Lord das Trevas, Voldemort. Devem seguir o líder em sua missão de dominar o mundo bruxo. A pena para o fracasso ou traição, é a morte. Já a Armada Dumbledore, foi criada e formada por um grupo de estudantes para aprenderem Defesa Contra as Artes das Trevas. E quem diria que essas mensagens literárias fossem tão reais... Vamos entender um pouco mais.

Os Comensais da Morte entraram para o grupo de Lord Voldemort, em vários casos, por algum interesse em particular e para estar próximo do dito mais poderoso bruxo. O pensamento de se dar bem, ainda que isso passe por cima de outros. A opção de ingressar por opção o grupo dos Comensais, logo transformou-se em medo de sair do grupo, pois aquilo representaria a morte na certa. 
Comensais da Morte

A Armada Dumbledore começou diferente. Naturalmente... Sem o conhecimento do homem que leva o nome da Armada. Começou por uma sintonia de sentimentos de alguns que admiravam o caráter daquele Bruxo. Voluntariamente criaram e voluntariamente permaneceram enquanto Armada! E que grande diferença...
Armada Dumbledore

Enquanto um dava ordens, o outro ensinava defesas...

Enquanto um dava as respostas, o outro trazia as perguntas, para que as respostas fossem buscadas no cerne de cada um...

Enquanto um se escondia e agia de forma vil, o outro era honrado e nunca lhe faltou uma palavra de sabedoria...

Enquanto um atacava alguns de seus próprios, o outro os protegia, mesmo sem que os seus soubessem...

Enquanto este é envolto de trevas, o outro irradia Luz.

E esta é uma metáfora da Vida. 

Existem dois tipos de gente no mundo: aquelas que optaram por serem Comensais, e aquelas que souberam criar suas Armadas. Eu posso afirmar com toda certeza do mundo, que no mundo espiritual, estou do lado da Armada. Uma poderosa Armada...


terça-feira, 15 de outubro de 2013

SONETO DO PROFESSOR


→ Soneto do Professor

Anima-te, pois é este o teu destino
E eu que não creio em tais coisas
Admiro-te ainda mais, porque ousas
Mudar o mundo através do teu sorriso.

Com a fonte do Conhecimento
Dás de beber aos seres sedentos.
Como se não bastasse, dá-lhes sentimentos
Como quem acolhe àquele que não tem abrigo.

Lutas contra tudo e todos... (e são tantos)
Por mudanças que talvez nem possas presenciar
E nunca vi para ti, nenhum altar.

Escritor da vida que transforma em livro
Os papéis que recebeu em branco. Se não são deuses os teus,
Interfiro no poder de Deus e nomeio a todos: Anjos.

Rodrigo Cavalcanti Felipe (Sensei)

domingo, 6 de outubro de 2013

DICA DE FILME #9 - O FANTASMA DA ÓPERA




The Phantom of the Opera (br / pt: O Fantasma da Ópera), é um filme estadunidense e britânico de 2004, do gênero drama musical, dirigido por Joel Schumacher, e com roteiro de Andrew Lloyd Webber e Joel Schumacher, baseado em novela de Gaston Leroux.

Num leilão realizado no Teatro da Ópera de Paris, Raoul, o Visconde de Chagny, oferece uma soma por uma estranha caixa de música. Nos transportamos então para a juventude de Raoul... Nos ensaios de uma nova obra, Hannibal, Lefèvre, gerente do teatro, decide apresentar os novos gerentes do teatro, já que vai se aposentar, sendo estes, Andre e Firmin. Carlotta, a soprano, resolve não cantar na peça após quase ser morta por uma queda da tela. Os novos gerentes ficam sabendo que já ocorreram vários incidentes no local, os quais todos acreditam ser obra do Fantasma. Madame Giry indica Christine Daaé para cantar substituindo Carlotta, o que de fato acontece. Raoul, patrocinador do Teatro, manifesta entusiasmo pela nova estrela, e vai em seu camarim visitá-la. Enquanto Christine está sozinha, aparece uma figura atrás do espelho: o Fantasma. Este leva Christine para a escuridão além do espelho e a conduz através de um labirinto secreto. Christine dorme nos aposentos do Fantasma, mas no dia seguinte pede para voltar.


Todos recebem cartas do Fantasma, que exige que Carlotta seja substituída por Christine no papel principal da reestréia da ópera II Muto, mas os gerentes asseguram Carlotta de que ela terá o seu lugar mantido. Irritado, o Fantasma faz com que Carlotta emita o coaxar de um sapo, e Andre a substitui por Christine. A presença do Fantasma segue manifestando-se- quando o corpo de Buquet, o operador dos panos de fundo, cai da tela do teatro com uma corda atada ao pescoço. Christine refugia-se- com Raoul no terraço, mas despertam a fúria do Fantasma quando este os vê juntos.

Num baile de máscaras todos celebram o Ano Novo e o desaparecimento do Fantasma. Raoul e Christine ficam noivos em segredo. Em plena celebração, uma estranha figura desce pela escada. O Fantasma voltou. Ele lança a partitura de sua nova obra, Don Juan Triunfante, a Andre e ordena que ele a monte. Os cantores têm dificuldade para aprender a partitura dissonante. Christine visita o túmulo de seu pai. Ela sabe que se puder libertar-se de sua memória não ficará mais dominada pelo Fantasma, que aparece no cemitério e mostra a ela que ela precisa dele também, até que Raoul chega. O Fantasma, enfurecido, declara guerra a ambos.

Na cena final da ópera, Christine se dá conta de que o Fantasma está no lugar de Piangi, tenor principal da companhia que foi assassinado, no papel de Don Juan. Mesmo cercado pela polícia, o Fantasma consegue escapar levando Christine consigo. Madame Giry aceita levar Raoul até o Fantasma. Raoul escapa de uma armadilha que quase o mata afogado. No abrigo subterrâneo, Christine o enfrenta, dizendo que sua verdadeira deformação está em sua alma, não em seu rosto. Raoul chega e o Fantasma o prende. Ele ameaça Christine dizendo que se ela não ficar com ele para sempre, só verá Raoul morto. A multidão se aproxima cada vez mais. O Fantasma declara que é apaixonado por Christine e vendo que com ele, ela jamais seria completamente feliz, a manda embora com Raoul. Christine solta Raoul e volta ao quarto do Fantasma e a ele entrega uma aliança. A multidão desce até o esconderijo mas tudo que resta do Fantasma é a sua máscara branca. Talvez em vida o Fantasma não tenha ficado com Christine. Mas quem garante como foi após a morte?


A música de Lloyd Weber Learn to be lonely não foi encaixada na ópera. Na montagem de 2004 do filme, porém, a música foi posta nos créditos, indicado inclusive para o Oscar 2005 por Melhor Canção Original.

ELENCO:

Gerard Butler .... Fantasma
Emmy Rossum .... Christine Daaé
Patrick Wilson .... Visconde Raoul de Chagny
Miranda Richardson .... Madame Giry
Minnie Driver .... Carlotta
Ciarán Hinds .... Firmin
Simon Callow .... Andre
Victor McGuire .... Piangi
Jennifer Ellison .... Meg Giry
Murray Melvin .... Reyer
Kevin McNally .... Buquet
James Fleet .... Lefevre
Halcro Johnston .... Passirino
Chris Overton .... Fantasma - jovem
Jesika Cannon .... Christine - jovem
Annabel Porter .... Meg - jovem
Laura Lounsom .... Madame Giry - jovem
Max Thomas .... Raoul - jovem


TRILHA SONORA:
Todas as canções presentes no filme são composições de Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe, à exceção da música The phantom of the opera que teve a colaboração de Mike Batt. A versão ouvida no filme é cantada pelos atores do elenco. A única atriz que não canta as canções é Minnie Driver, a Carlota. Sempre que sua personagem canta, a voz que se ouve é da professora de canto Margaret Preece, porém Minnie Driver canta a última música do filme, Learn to be lonely, a música dos créditos finais .
1 - Auction at the Opera Populaire, 1919 (Prologue)
2 - Hannibal
3 - Think of Me
4 - Angel of Music
5 - Little Lotte
6 - The Mirror (Angel of Music-Reprise)
7 - The Phantom of the Opera
8 - The Music of the Night
9 - Magical Lasso
10 - Notes
11 - Prima Donna
12 - Poor Fool, He Makes Me Laugh
13 - Il Muto
14 - Why Have You Brought Me Here?
15 - Raoul I've Been There
16 - All I Ask of You
17 - All I Ask of You (Reprise)
18 - Masquerade
19 - Why So Silent
20 - Ultimatums
21 - Journey To the Cemetery
22 - Wishing You Were Somehow Here Again
23 - Wandering Child
24 - We Have All Been Blind
25 - Twisted Every Way
26 - Don Juan
27 - The Point of No Return
28 - Down Once More
29 - Track Down This Murderer
30 - Learn To Be Lonely

PRINCIPAIS PRÊMIOS E INDICAÇÕES

Oscar 2005 (EUA)
Indicado nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Canção Original (Learn To Be Lonely)

Academia Japonesa de Cinema 2006 (Japão)
Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Globo de Ouro 2005 (EUA)
Indicado nas categorias de Melhor Filme - Musical ou Comédia, Melhor Canção Original - Cinema ('Learn To Be Lonely) e Melhor Atuação de Atriz de Cinema - Musical ou Comédia

CURIOSIDADES

→ Sarah Brightman iria gravar a versão do musical para o cinema, porém seu divorcio com Andrew Lloyd Webber complicaram o inicio das gravações e deixaram o projeto para outra oportunidade.

→ É o filme independente mais caro já realizado.
→ John Travolta e Antonio Banderas foram testados para o papel do Fantasma.
→ Keira Knightley fez teste para o papel de Christine Daaé, e Charlotte Church e Anne Hathaway foram testadas para o papel de Christine Daaé.
→ Katie Holmes quase foi contratada para o papel de Christine, mas o diretor disse que ela estava um pouco mais velha para fazer a personagem.
→ Levava quatro horas para que Gerard Butler finalizasse sua maquiagem e a colocação da prótese.
→ O Fantasma fala apenas 14 de suas linhas e canta o restante.
→ O roteiro foi escrito no sul da França em 1989 por Joel Schumacher e Andrew Lloyd Webber.
→ Na capa do filme, o fantasma aparece com a mascara no lado esquerdo do rosto, enquanto no filme a mascara é no lado direito.


OPINIÃO PESSOAL

Um dos musicais mais lindos que já assisti. De uma trilha sonora impecável e de representações satisfatórias. Apresentações como Masquerade já valeriam o filme no quesito "Arte". As letras das músicas foram escritas sob uma forte e bela inspiração e a história também é muito boa. Um romance misturado à drama que emociona aqueles que sabem sentir. É um filme tão bom, que mesmo tendo assistido algumas vezes, vez por outra me pego no youtube assistindo uma ou outra canção representada no filme. É um dos filmes que faço questão de ter original em minha estante.

Espero que vocês assistam e comentem aqui na postagem o que acharam! :)

Segue link do filme completo para assistir no Youtube. Mas recomendo que baixem ou comprem, pois a qualidade será muito melhor!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ERA UMA VEZ... (Texto de Henrique Júnior)

OBS: Este texto é do nobre irmão Henrique Rodrigues de Oliveira Júnior, e está sendo publicado neste Blog por passar algo em palavras que eu acredito piamente, e pela minha incapacidade de transmitir algo semelhante através de minhas palavras. Boa Leitura! (Publicação feita originalmente no nosso antigo Blog "O Fio da Katana", em 05 de julho de 2010)

ERA UMA VEZ um tempo: o tempo do "Era uma vez...". Neste tempo, hoje aparentemente tão distante, e quase irreal ao ponto de quase tornar-se também um mito, as pessoas se ocupavam mais com os livros, e estes eram grandes objetos de poder. De fato, os livros eram singularmente poderosos, e possuíam magia própria: eram como portais entre o mundo da fantasia e o mundo real.


Lembro-me bem que vivi aqueles dias. Hoje estas recordações possuem sabor de sonhos bons, quase esquecidos. Lembro-me dos livros de capa dura e dos desenhos que ilustravam as histórias. As páginas sempre funcionavam em par: imagem em uma, narrativa em outra. Lembro-me também dos diminutos LPs coloridos que nada mais eram que as histórias contadas e cantadas, interpretadas por atores que se tornavam, para as crianças que as ouviam, os próprios personagens. O sonho, então, tornava-se ainda mais vívido e real: eles tinham vozes, portanto, eram reais!

Lembro-me que vieram, então, os filmes. Desenhos animados em longas metragens. Primeiro, na tela dos cinemas. Depois, na tela da televisão. Posteriormente, ainda na tela da televisão, mas promovidos pela tecnologia do VHS.


Um dos personagens que mais me encantou foi o Pequeno Nemo, do filme  "Little Nemo In Slumberland". Para minha extrema infelicidade, não se acha mais este filme em lugar algum (salvo alguns trechos no youtube). Mas, como eu dizia, tal foi minha identificação com este magnífico personagem, que eu mesmo me via, e me vejo até os dias de hoje, como um "Pequeno Nemo": o mundo dos sonhos, para mim, chega a ser tão ou mais real que o famigerado "mundo real"... E eu me transporto com grande facilidade para este mundo, e nele encontro um tipo de felicidade que não pertence ao mundo convencional. Foi ao ter contato com a história do Pequeno Nemo que vislumbrei, pela primeira vez, como seria bom ter o poder de transportar-se, totalmente, e completamente, para o Mundo dos Sonhos, de modo a poder viver o meu próprio Conto de Fadas.

Hoje, quando penso em minha vida, rememorando os dias de infância, tão agradáveis que vivem na memória com a nitidez do ontem, sinto que ela também tem um tom de "era uma vez". Era uma vez o LP. Era uma vez o VHS. Era uma vez uma TV sem controle remoto. Era uma vez livros de Contos de Fadas lidos em família, em noites especiais, quando todos estavam em casa: pai, mãe - as vezes avô e avó - e filhos. Quanto mais penso nestes dias, tanto mais comparo com o que se tem nos dias de hoje. Quando estas comparações ocorrem, não deixo de me ver como felizardo, e de lamentar pelos jovens e infantes de hoje.

Eu fui criança (e talvez ainda seja). Tive brinquedos e jogos, mas acima de tudo, tive sonhos. E muitos da minha geração também foram assim. Nós, que ontem fomos os "adultos do amanhã", já somos adultos, mas boa parte de nós ainda preserva seus sonhos e fantasias. Ainda se encanta e ainda sonha. Mas, e a geração de hoje? Como estão?


Parece-me que ela, a geração de crianças e jovens de hoje em dia, não possuem esta oportunidade - ou dela não se aproveitam bem, e quanto mais os dias se passam, mais ela se torna uma oportunidade prematuramente perdida. A beleza poética que existia nos Contos de Fadas fora, paulatina e progressivamente, substituída pela ação rápida e enervante e pela torrente de violência gratuita de aventuras drásticas e pouco dramáticas.


Adoro artes marciais, e adoro ação. Mas gosto muito mais delas quando acompanhadas de um drama e de uma trama à moda de "Heroi", estreado por Jet Li em 2002. Sou uma pessoa à moda antiga: o romance dramático é o tempero de minha alma, e nada me agrada mais do que o eterno "clichê" de uma luta por amor, por honra, ou por dever. Neste ínterim, gosto de sentir a evolução do universo interno do personagem, pois eu mesmo cresço junto com ele, e no fim, eu e ele somos um, e o espectador se dissolve no personagem heroico, e o herói se dissolve no espectador sonhador.

E talvez seja justamente isto que dê, às gerações que sucedem a minha, alguma esperança.


O desejo pelo "mágico", pelo "místico" e pelo "sobrenatural" existe e sobrevive no íntimo de cada ser. Os sinais são evidentes e notórios. Basta observar a crescente safra de histórias e contos fantásticos que surgem. A fantasia do ocidente encontra-se com a do oriente. Hoje os HQ's se confundem com Mangás e os Desenhos Animados com Animes. Os mitos e lendas de povos distantes ganham vida, com direito a imagens dinâmicas e sons vívidos, nas telas dos cinemas e da televisão. Os jogos eletrônicos se desdobram em milhares e milhares de personagens, para todos os gostos, cada um mais mirabolante e fantástico que os outros. Naruto que o diga...


Há quem diga, é claro, que estas coisas todas não são legítimos "Contos de Fadas". Que são arremedos apenas. Mas então, pergunto-me: que são os "Contos de Fadas"? Não se trata de modo algum de uma apologia à Disney. Não foi ela quem criou os Contos de Fadas, nem detêm qualquer monopólio sobre estes. Os Contos de Fadas são universais, desconhecem as fronteiras do tempo e do espaço, não se esgotam e não saem de moda. São, ao contrário, cada vez mais modernos e atraentes. Sabe-se que há estudos Acadêmicos de grande seriedade que se ocupam com os Contos de Fadas, e que a própria filosofia, bem como tantas e tantas correntes psicológicas, estudam estes textos, mas a verdade, a Grande Verdade é bem simples e modesta: os Contos de Fadas são momentos de inspiração que se perpetuam e se transmitem de pessoa à pessoa.

Personagens que lutam contra maldições como o vampirismo ou a licantropia. Personagens que buscam a si mesmos, numa jornada épica. Personagens que lutam contra o destino, ou que tentam dar-lhe realização. Magos e bruxas, bestas demoníacas e armas encantadas, fadas e animais falantes. E, no fim, um ato heroico que desdobra-se na maior das realizações pessoais de cada personagem, sendo que, na maioria das vezes, o desejo deles faz eco aos nossos: estar com o ser amado e com ele viver "feliz para sempre". E toda vez que adentramos no universo de um Conto de Fadas qualquer, acabamos por nos inspirar neles, e por eles.

Ah, a inspiração...



"A Bela Adormecida" é fruto de inspiração, e veio da mesma fonte que "O Senhor dos Aneis". "Branca de Neve e os Sete Anões" foi em seu tempo fruto de inspiração, tanto quanto Harry Potter o é nos dias de hoje. "Peter Pan" é fruto de uma inspiração de um ser humano, e do mesmo modo o "Avatar - a lenda de Aang" também é. O "Sonho de uma noite de verão" e "O Pequeno Príncipe" também. Os exemplos são infindáveis, e cada vez surgem mais. E cada um deles dá, a quem o lê com o coração, iguais momentos de inspiração. E de quem se inspira e cria, a quem vê e se inspira, a inspiração é sempre a mesma. A magia permanece intacta. A diferença é que, nos Contos de Fadas há uma história, há uma trama, há  questão moral implícita, e há além e acima disto tudo, a inocência, a magia, a beleza e a sedução que lhe são próprios.


Talvez seja verdade que os filmes de hoje, as tantas histórias em quadrinhos e mangás, desenhos e animes, games e tudo mais, não se comparem em estilo e categoria com os "verdadeiros" Contos de Fadas. Mas creio que, se eles possuem o poder de encantar e de fazer sonhar, e se trazem boas histórias, e se possuem uma trama interessante, e se trabalham com questões morais, implícitas ou não, então possuem tudo para serem, para alguém de espírito sensível, mente fértil e criatividade ativa, um excelente Conto de Fadas.

Vida longa aos personagens de Contos de Fadas, os bons e os maus. Que eles continuem a encantar e impressionar. Que continuem à entreter e ensinar. Que continuem a movimentar sonhos e esperanças. Afinal de contas, o que nos diferencia das máquinas talvez seja, numa simples expressão coloquial e um tanto quanto lírica, o poder de sonhar.

Pensamentos sectaristas não me agradam. Não devemos nos ater à extremos, tampouco devemos ser isolacionistas: ou só isto, ou só aquilo. Se temos tantas alternativas ao exercício da imaginação, e se nada nos impede de utilizarmos a todos, então, que os utilizemos todos, sem qualquer distinção. Entretanto, a bem da verdade, está faltando um pouco do bom e velho "Conto de Fadas", publicado e com imagens, na vida de nossos infantes e jovens. Enquanto preservarmos e usufruirmos do "poder de sonhar", permitiremos que nosso próprio viver torne-se um conto de fadas. Mas sonhar, apenas, não dá: é preciso sonhar com qualidade.


Creio eu que quando nossos sonhos e nossas vidas se tornarem sinônimas, então sim, poderemos ser, verdadeiramente, "Felizes para Sempre"!